Sete em cada dez cidades do centro-oeste paulista têm altos índices de infestação do Aedes aegypti
30/01/2025
Levantamento realizado pela TV TEM entre as 54 cidades que realizaram o LIRAA em janeiro de 2024 mostrou que 38 municípios da região de Bauru e Marília (SP) estão em situação de risco ou alerta para dengue, zika e chikungunya. 70% das cidades do centro-oeste paulista têm altos índices de infestação do Aedes aegypti
Um levantamento realizado pela TV TEM entre as 54 cidades da região de Bauru (SP) e Marília (SP) que realizam o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAA) mensalmente revelou que 7 em cada 10 municípios da região apresentam altos índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
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Os dados, referentes ao mês de janeiro de 2025, indicam que 38 dessas cidades (70,37%) estão em situação de alerta ou risco devido à presença de larvas do Aedes Aegypti em imóveis.
Sete em cada dez cidades do centro-oeste paulista têm altos índices de infestação do Aedes aegypti
TV TEM/Reprodução
O LIRAA, utilizado para monitorar a proliferação do mosquito, classifica os municípios conforme o índice de infestação predial. De acordo com os critérios do levantamento, as cidades com índices de infestação acima de 4% são classificadas como risco de surto. Já aquelas com índices entre 1% e 3,9% entram na categoria de alerta.
Entre as cidades com os piores índices estão Presidente Alves (13,04%), Itaju (11,36%) e Álvaro de Carvalho (11,11%), todas em situação de risco.
Bauru, maior cidade do centro-oeste paulista, aparece em sexto lugar, com 6,21% de infestação, também classificada como risco. Já Marília (3,37%) e Botucatu (3%) estão em situação de alerta.
Os especialistas alertam que a combinação de altos índices de infestação e o aumento de casos de doenças transmitidas pelo Aedes pode resultar em um surto descontrolado. O monitoramento constante e a eliminação de criadouros do mosquito são essenciais para evitar a proliferação e controlar a situação. Confira o ranking das 38 cidades com maiores índices de risco e alerta:
Presidente Alves – 13,04% (Risco);
Itaju – 11,36% (Risco);
Álvaro de Carvalho – 11,11% (Risco);
Arealva – 6,62% (Risco);
Reginópolis – 6,25% (Risco);
Bauru – 6,21% (Risco);
Agudos – 6% (Risco);
Cândido Mota – 5,52% (Risco);
Guaimbê – 5,33% (Risco);
Cafelândia – 5,17% (Risco);
Quintana – 5,14% (Risco);
Pirajuí – 4,96% (Risco);
Gália – 4,78% (Risco);
Tupã – 4,67% (Risco);
Júlio Mesquita – 4,38% (Risco);
Pardinho – 4,29% (Risco);
Platina – 3,61% (Alerta);
Lupércio – 3,48% (Alerta);
Marília – 3,37% (Alerta);
Botucatu – 3% (Alerta);
Herculândia – 2,98% (Alerta);
Canitar – 2,86% (Alerta);
Dois Córregos – 2,54% (Alerta);
Paulistana – 2,41% (Alerta);
Areiópolis – 2,33% (Alerta);
Sabino – 2,22% (Alerta);
Bariri – 2,18% (Alerta);
São Manuel – 1,95% (Alerta);
São Pedro do Turvo – 1,88% (Alerta);
Getulina – 1,76% (Alerta);
Santa Cruz do Rio Pardo – 1,57% (Alerta);
Echaporã – 1,53% (Alerta);
Jaú – 1,45% (Alerta);
Ubirajara – 1,44% (Alerta);
Igaraçu do Tietê – 1,25% (Alerta);
Ipaussu – 1,15% (Alerta);
Ocauçu – 1,09% (Alerta);
Pongaí – 1% (Alerta).
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